quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FELIZ 2011 A TODOS OS MEUS
CARÍSSIMOS AMIGOS. GRANDE BEIJO

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cicatrizes


Válvulas lacradas no quintal
Zonas de turbulência
Onde a ventania revolveu o fulgor

domingo, 12 de dezembro de 2010

A brisa que descansa no limbo
É tão intensa como o calor que sinto

Nesse clima sereno
Caço palavras
Mas o dia amanhece lúgubre
Passeio público


Calada
Ela perpassa pedras
Contando o tempo

Pela noite vaga e cálida
O lume irradia ao acaso
O sorriso raso da menina

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A maresia

Aquilo que flutua em atlânticas espumas
Tua alma absterge

Detritos na rede de malha fria
Marolas túrgidas
Viram sedimentos
Enquanto as horas passeiam num calçadão
Concreto

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Enquanto reflito no espelho
Pêssegos amadurecem no quintal

A pele áspera, rosada
Altera-se ao tempo
Ao vento
Amanhã

domingo, 31 de outubro de 2010

Pela fresta fria da janela
O gato desvenda os segredos que você guardava

Plásticos em decomposição
Areia escaldante

E o clima resignado
Absorve o trailer que roda
Sem roteiro, sem nada

A chama
Ora púrpura, ora pura
Incide sobre a face da bomboniere
No intervalo da noite
Tênue

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pela linha da rocha
O ciclo torrente faz o córtex pulsar
E a nova frente fria banha as nascentes
Que insistem no mesmo mantra

O lírio, em casa, sente falta
Os tons do alvorecer
Se entrelaçam no pomar
Enquanto a caixa d´água vigia

O saibro molda o percurso vigente
E as tesouras estão inquietas

No caminho de Petit
Conto cascalhos

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Por mais cinza que seja
O invólucro de textura áspera
A casca guarda o disfarce

A lágrima que escorre rocha calcária
Forma pontes no percurso

Enquanto isso, os relógios passam
A ponta do grafite desgasta
A areia insiste em cair
Da margem até o ponto abissal
Ela desvenda nichos
Rompe barreiras
Chega à eclusa

Os contornos da cor
Ainda guardados
Constróem pontes
Sobre o lamaçal

Agora me vejo de outra margem

O que antes era breu
Novamente me guia
Ao recife de coral

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

São treze horas do quarto dia
De uma construção perene
Com mormaço intenso
Que o cactos desabrolha

A seiva derramada na face
Disfarça a beleza da tez
Movida de desejos do seu tempo

E o calor continua
Desperto com o próximo acorde
Que rompe o silêncio
E a lua que almeja além do último ato

O sorriso brando de música
Invade o corpo como parasita


A melodia estreita que emana da viola
Balbucia palavras de um tempo
Dedilhando a imagem perfeita

As velas da sala ao lado
E o crustáceo
Apreciam Marisa na mesa

Nesta atmosfera de retalhos
Absorvo placas nas trilhas
Embora o horizonte tenha permutado

E a mudança, que servia de amparo
como lâmina afiada na carne
Voa livre na flor lilás

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A umidade do ar
Me conduz em trilhas sem rumos
Onde corpos frutíferos vicejam

O poema, parte carne
Dilacera na pedra
E o calor verte tinto refúgio
A sombra do abajur na parede
Gélida o pensamento encravado
Enquanto a cortina de pano brisa
E o gato zomba da noite

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aquele rio que nasce lento
Vai acaldalando foz
E carrega consigo pretérito

Intenso
As rusgas que trazes
do outono onde o lírio germinou
Ainda são melhores que a sombra da encosta

E o acorde dedelihado sem pretensão
Ressoa ao sol raso
De um domingo na Rua Nunes

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DIA 3 DE SETEMBRO


DIA DO BIÓLOGO

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A sombra do abajour na parede
Gélida o pensamento encravado
Enquanto a cortina de pano brisa
E o gato zomba na noite
Acordo com aquele acorde
que rompe o silêncio
e almeja algo além
do simples fato de co-existir
E a metabolia, que servia de amparo
Como lâmina afiada na carne
Voa livre na flor lilás

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Olhando além do vidro móvel

 As luzes do concreto vivo


Entorpecem o som da sirene que passa


Onde o trailer roda, sem roteiro, sem nada






Doravante ao tempo retrógrado


De sinapses rompantes


E breu sóbrio


Ele retorna



domingo, 8 de agosto de 2010

365

quarta-feira, 21 de julho de 2010

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_skerry_reveals_ocean_s_glory_and_horror.html

Vídeo muito interessante sobre a preservação e destruição dos oceanos. Vale a pena ver. Tem legenda em português.

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/brian_skerry_reveals_ocean_s_glory_and_horror.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pela linha da pedra
O ciclo torrente faz o córtex pulsar
E as correntes frias banham as nascentes
Que insistem no mesmo mantra e não saem do lugar



O lírio em casa, sente falta

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Entre carboidratos e manhas


A lua nova noite encanta


E o calor latente é metamorfose completa


Onde lagartas abandonam seus casulos solitários


E passam a flutuar em território de som e luz

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Reescrevo aquela crônica sem pensar


Absorvo do contingente relações


Embora o horizonte tenha permutado


E a metabolia, que servia de amparo,


Como lâmina afiada


Voa livre na flor lilás

terça-feira, 29 de junho de 2010

A melodia estreita
Que emana daquela viola
Balbucia palavras no tempo
E rabisca a imagem
Da vida como ela é

terça-feira, 22 de junho de 2010

Circuito de corridas da Caixa - 5Km em 26:01, e muito friooooooo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Naquela atmosfera de retalhos


Traçei trilhas tortuosas

Mumificando fenótipos


E fazendo ametabolia

sábado, 12 de junho de 2010


Aquele rio que nasce lento
Vai acaldalando foz
E carrega consigo pretérito
Do presente mais que perfeito

Intenso

domingo, 6 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

A umidade relativa daquele ar
Me conduz em trilhas sem rumos
Onde corpos frutíferos vicejam

A poesia, parte carne
Dilacera na pedra
E o calor brinda tinto refúgio

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O velho orvalho da manhã cinza

E os pingos da chuva na folha aciculada

Fazem da poesia um lugar inóspito

Semente
A mulher de ferro desce escada

         Parada por parada

                    Sombra verde na rocha

                               Ela chora a volta

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aquele brilho antioxidante

É proteção pra toda a vida

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Circuito adidas de inverno - 5 Km - 26:33

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O exímio calor que emana das entranhas daquela pele

Desloca o cristalino do seu maior objetivo

Alvo nervoso e cálido

Que a distância repentina

Faz tudo mais próximo


Claro
No tempo oportuno

Os dedos deslizam o teclado

E a corrente entra em ebulição



Bate, bate, bate...

Ponto

domingo, 23 de maio de 2010

O azulejo alvo de parede fria
Ofusca minha percepção dos fatos
E a luminária está apagada



Agora sei quem sou

sábado, 8 de maio de 2010

QUIDAM - 4/5/2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Os primeiros acordes da manhã
As baladas temporais
Em ritmo frenético
De notas distorcidas


E uma partitura
Parte minha, parte tua
A neblina cinza daquela manhã
Eram apenas os olhos marejados
De um mundo tão distante

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cuidado



A mesa está solta


Sem placas de advertência


Como quadrúpede estupefato






Enquanto isso, os relógios passam


A ponta do grafite desgasta


E a areia insiste em cair

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vulnerável ao processo
E criticamente ameaçado
Ele sopra brisa de sonhos
Aos dias que virão
Verão de novo

sábado, 24 de abril de 2010

O volume da garrafa tônica
Mensura o tempo presente
Que escorre faringe
E dissipa calor



Num momento de amnésia absoluta
E osmose compartilhada
Por todo gargalo
Borbulha

domingo, 18 de abril de 2010

ECO RUN PORTO ALEGRE

18/4/2010

5KM EM 27:37

sábado, 17 de abril de 2010

A chama metamórfica
ora amarela, ora rósea
incide sobre a face estupefata
da bomboniere incolor
no intervalo de uma noite
ligeiramente iluminada
O atrito do asfalto quente
amortece os pés latejantes
dos pontos isotônicos
de meio concentrado

terça-feira, 13 de abril de 2010

ANO DA BIODIVERSIDADE

sábado, 27 de março de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

As nuâncias de cores do alvorecer
Se entrelaçam no mato campo
Os pássaros celebram mais esse dia
No pomar da casa ao lado
Enquanto a caixa d´água me vigia

O barro molda o percurso vigente
E as tesouras estão inquietas
No caminho de Petit
Conto cascalhos

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Uma flor desabrolha                                             


Inalada de aromas, angústias, afetos


Enquanto os fonemas da corola dançam desajeitados




A estrutura aliterada bebe do cálice,


Toante, balança ao vento


E num instante, cessa




Ilógica, imatura


Interpreta ao bel prazer










Muda