domingo, 27 de fevereiro de 2011

"A gente nunca pode desistir de encontrar sentido no aparente absurdo de nossa existência"


(Moacyr Scliar)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Raios do alvorecer guiam sem pretensão
Um breve silvo do bem-te-vi

E os olhos mareados
Não me querem mais
Quando tomo o grafite e redijo
Abdico
Deixo solto ao sol
Sou eu

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A mancha


O sentido do poema é mácula na folha
O líquido contido em mim sorrateiramente evapora
Bebo no conspícuo silêncio da arte
Estou de volta

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Essa água dura que refresca
A rocha tépida


Balança


Repuxa entre muralhas verdes
Onde o mormaço perpassa
Aquelas ondas