Desperto com o próximo acorde
Que rompe o silêncio
E a lua que almeja além do último ato
O sorriso brando de música
Invade o corpo como parasita
A melodia estreita que emana da viola
Balbucia palavras de um tempo
Dedilhando a imagem perfeita
As velas da sala ao lado
E o crustáceo
Apreciam Marisa na mesa
Nesta atmosfera de retalhos
Absorvo placas nas trilhas
Embora o horizonte tenha permutado
E a mudança, que servia de amparo
como lâmina afiada na carne
Voa livre na flor lilás
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