Pela fresta fria da janela
O gato desvenda os segredos que você guardava
Plásticos em decomposição
Areia escaldante
E o clima resignado
Absorve o trailer que roda
Sem roteiro, sem nada
A chama
Ora púrpura, ora pura
Incide sobre a face da bomboniere
No intervalo da noite
Tênue
2 comentários:
UAU, fazia um certo tempo que eu não aparecia aqui. Estão ótimas suas poesias, essa em especial eu achei incrível. Gostei muito do modo com que o senhor brinca com as palavras e usa a escrita e a fonética delas dentro do poema!
Valeu Joaozinho. Muita generosidade e uma dose de exagero da sua parte. Mas, muito obrigado pelo carinho. Grande abração
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