domingo, 31 de outubro de 2010

Pela fresta fria da janela
O gato desvenda os segredos que você guardava

Plásticos em decomposição
Areia escaldante

E o clima resignado
Absorve o trailer que roda
Sem roteiro, sem nada

A chama
Ora púrpura, ora pura
Incide sobre a face da bomboniere
No intervalo da noite
Tênue

2 comentários:

João Mauro Cruz disse...

UAU, fazia um certo tempo que eu não aparecia aqui. Estão ótimas suas poesias, essa em especial eu achei incrível. Gostei muito do modo com que o senhor brinca com as palavras e usa a escrita e a fonética delas dentro do poema!

Paulo Prates Jr. disse...

Valeu Joaozinho. Muita generosidade e uma dose de exagero da sua parte. Mas, muito obrigado pelo carinho. Grande abração