terça-feira, 10 de maio de 2011


A ave berra ao som da palmeira
Onde o vento ligeiro
Rasga o céu

O homem ali prostrado

De pescoço inclinado
Varre a cena repentina
Sem pedir licença
Ao romper do dia

Um comentário:

carmen silvia presotto disse...

Interessante o quanto este poema nos aponta para a questão do teto, quem invade quem... gostei muito?

Beijos.