CELACANTO
PAULO PRATES JR.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A maresia
Aquilo que flutua em atlânticas espumas
Tua alma absterge
Detritos na rede de malha fria
Marolas túrgidas
Viram sedimentos
Enquanto as horas passeiam num calçadão
Concreto
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Enquanto reflito no espelho
Pêssegos amadurecem no quintal
A pele áspera, rosada
Altera-se ao tempo
Ao vento
Amanhã
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